NATAL CIDADE DO SOL
O Brasil é um país multicultural. Devido à forma em que foi colonizado o país acabou sofrendo muitas influências. Principalmente européias e africanas. Mistura que fez com que a população se tornasse particularmente interessante. Cada região dessa grande área tropical possui uma particularidade.
Seja na culinária, no clima, na vegetação ou na beleza dos seus habitantes. Diversidade aqui é o que não falta. Hospitalidade também. Esse segundo item é marca registrada de uma região do Brasil: O Nordeste. Com praias maravilhosas e clima bastante quente, os visitantes às vezes chegam a descrevê-lo como o verdadeiro paraíso.
CIDADE MARAVILHOSA
A paixão por Natal é quase uma unanimidade entre visitantes brasileiros e estrangeiros. A cidade tem atrativos para quem quer diversão e agito e para quem apenas busca sossego. Mas é, certamente, a simpatia de sua população, com mais de 50% de jovens que adoram festas, a experiência mais marcante para quem se dispõe a conhecer os encantos desse destino inesquecível de belezas naturais incomparáveis. Melhor época Entre novembro e fevereiro, a cidade ferve de atrações, sob uma temperatura em torno de 30º C. Os agitos incluem de festival de cinema a Carnaval. Depois disso, fica mais tranqüila e mais barata, mas não menos interessante, com os termômetros registrando em média 27º C no ar e nas águas mornas do Atlântico. A chuva só comparece em alguns dias de junho e julho.
PONHA NA MALA
Além de roupa de banho, chinelos, boné e óculos escuros, traga um protetor solar com fator de proteção elevado. Se vai desbravar o sertão, inclua tênis, roupas leves e folgadas e um chapéu tipo sombreiro.
VIDA SAUDAVEL
Um estudo realizado pela Nasa mostrou que os natalenses respiram o ar mais puro da América do Sul. Já uma pesquisa feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação (OEI), revelou que Natal tem o menor índice de mortes por homicídio entre as maiores cidades do país.
COMO CHEGAR
De carro: A BR-101 liga Natal a João Pessoa, Recife, Maceió e Aracaju. De Fortaleza, o acesso é pela BR-116, até Boqueirão do Cesário (CE), seguindo depois pela BR-304. De avião: O aeroporto Aluizio Alves Tel (84 3343 6060) recebe vôos procedentes das principais capitais do país e também da Europa. Na alta estação, a freqüência é de 30 vôos domésticos diários e 25 internacionais por semana. De ônibus: No Terminal Rodoviário (Tel. 3232 7310) chegam ônibus das principais cidades nordestinas e do Sudeste.
COMO CIRCULAR
Para ter mais liberdade e conforto, é melhor alugar um carro. Os hotéis 5 estrelas ficam na Via Costeira, a meio caminho entre a Ponta Negra e o centro da cidade, e quem se hospeda na área depende de táxi ou traslado feito por alguns estabelecimentos ou pelos próprios hotéis. Um carro também facilita o acesso às praias dos litorais sul e norte do Estado, como Pipa e São Miguel do Gostoso. Os principais bairros de Natal têm ruas largas e sinalizadas, mas em algumas há faixas de pedestres sem semáforo, o que pede mais atenção ao motorista. A frota de táxi é razoável (e os preços, nada absurdos) e o transporte público – ônibus e vans – leva à maioria dos pontos turísticos. É possível ir a vários bairros pagando apenas uma passagem (R$ 1,85), utilizando-se as estações de transferência em corredores das zonas sul e norte. À noite, principalmente se você não conhece a cidade, a melhor opção é o táxi. Os taxistas também costumam dar boas dicas de diversão.
PRESENÇA ESTRANGEIRA
Dos cerca de 2 milhões de turistas que visitam Natal a cada ano, 30% são estrangeiros, a maioria portugueses. A cidade recebe também holandeses, espanhóis, argentinos, escandinavos. A maioria passa uma temporada e depois volta maravilhada para os seus países. Mas, para boa parte, não é assim. Muitos acabam apaixonando-se pelo lugar e ficam. Hoje, há cerca de 4 mil estrangeiros residindo legalmente em Natal e nos municípios vizinhos.
SUGESTÕES DE PASSEIOS
► MERGULHOS: Próximo a Natal existem duas excelentes alternativas para mergulhos: No Litoral Norte, em Maracajaú e no Litoral Sul, em Pirangi. Ambos têm formações de Parrachos (recifes de corais) e boa estrutura para se chegar até eles. O local mais procurado é Maracajaú, que tem a opção de ir de bugue
► MONUMENTOS: A cidade tem muitos monumentos e prédios históricos que valem a pena ser visitados. Desde os mais conhecidos, como a Fortaleza dos Reis Magos e o farol de Mãe Luiza, até a Coluna Capitolina, que veio do Templo Romano de Júpiter, datada do século VI ac.
► IGREJAS: Em Natal, como em praticamente todas as cidades brasileiras, a primeira religião foi a católica. Desta são também as mais antigas e representativas igrejas do período de formação da cidade, além de serem as igrejas mais procuradas por turistas, para visitação
► ARTESANATO: muito rico e diverso, o artesanato potiguar realmente convida o turista a levar uma lembrancinha. São camisetas, bordados, bijuterias, redes e artigos de cerâmica, linha, palha, areia colorida, metal, etc.
► CULINÁRIA REGIONAL: Carne de sol assada, paçoca, arroz de leite, peixes (recomendamos experimentar a cioba assada na brasa e a ginga com tapioca) e crustáceos, frutos do mar, macaxeira (mandioca), tapioca, farofa d'água, manteiga do sertão, etc... Tem de tudo, para todos os gostos.
► FORRÓ: Música típica da região, tem duas vertentes: a tradicional (forró pé-de-serra) e a mais moderna (geralmente visto em shows e executado nas rádios). Todas as quintas tem o Forró com Turista no Centro de Turismo (Rua Aderbal de Figueiredo, 980 - Petrópolis) e nos finais de semana geralmente tem shows.
► FRUTAS: Saboreie à vontade as frutas tropicais da época: pitanga, jambo, cajá, mangaba, sapoti, umbu, siriguela, pitomba, carambola, cajá, cajamanga, graviola, jaca, e naturalmente os mais famosos, o cajú e o côco verde. À venda em supermercados, quitandas, praias e por ambulantes.